Título original: Lasting damage
Autora: Sophie Hannah
Editora: Rocco
Série: Spilling - livro 6
Páginas: 460
"Abro os olhos e vejo um volume vermelho. Inicialmente não sei para o que estou olhando, e então... Ai, Deus, não pode ser. Ai, cacete, ai, Deus. Sangue. Uma mulher caída de barriga no meio da sala, e sangue, um lago dele, sobre o carpete bege."
Uma definição para esta resenha: CONFUSA.
Connie e Kit Bowskill sempre quiseram morar em
Cambridge e, notando que a mansão Bentley Grove estava à venda, Connie entrou
no site da corretora onde a mansão estava à venda para dar uma olhada. Já era
tarde – 01h00 da manhã – e ela teve que esperar Kit dormir para que pudesse
fazer isso.
Depois de clicar em todas as fotos e avaliá-las muito bem, ela resolve fazer um tour virtual. Girando lenta e panoramicamente pela casa, a câmera de remente mostra uma mulher caída no chão, com o rosto para baixo, numa poça de sangue. Morta.
Horrorizada, Connie corre para acordar o marido, mas quando ele faz o tour virtual pela casa, não há nenhuma mulher morta, nem sangue, nem nada. Apenas um tapete bege numa sala comum.
Depois disso, infelizmente, nas próximas 250 páginas a narrativa fica muito lenta e trata, na maior parte do tempo, sobre a sanidade – ou a falta dela – de Connie, seu relacionamento com Alice, sua terapeuta homeopática, com seus pais, a irmã e o marido.
Também ficamos sabendo um pouco sobre as vidas confusas de alguns personagens que trabalham em uma delegacia.
Charlie e Simon, ambos policiais, agora se casaram e estão em lua-de-mel. Nós ficamos sabendo dos acontecimentos nesse cenário através de Charlie, que narra tudo ao mesmo tempo em que tenta decidir se ela e Simon se amam de verdade.
Connie conversa com Alice sobre tudo o que aconteceu e esta a aconselha a informar o “assassinato” a Simon. Porém, quem atende ao seu chamado é Sam, substituto de Simon. Connie conta tudo a Sam nos mínimos detalhes, enquanto ele presta atenção e anota tudo. Depois de investigar a casa e não encontrar nada, Sam fala novamente com os Bowskill e acaba dizendo que, talvez, Connie possa ter imaginado o corpo na casa.
Algum tempo depois, uma outra mulher aparace na história dizendo ter visto o mesmo corpo no mesmo tour virtual pela mansão Bentley Grove. Com isso, Sam liga para Simon, que acaba encurtando a lua-de-mel para ver o que está acontecendo.
Nesse ínterim, Connie faz contato com a dona da mansão, uma médica chamada Selina, e tenta falar com ela sobre o ocorrido, mas isso só serve para piorar as coisas e deixa-la mais confusa. Ela começa a ter desmaios e ataques de pânico frequentemente, o que a deixa preocupada sobre sua saúde mental e física, se perguntando se o assassinato realmente aconteceu.
Depois de clicar em todas as fotos e avaliá-las muito bem, ela resolve fazer um tour virtual. Girando lenta e panoramicamente pela casa, a câmera de remente mostra uma mulher caída no chão, com o rosto para baixo, numa poça de sangue. Morta.
Horrorizada, Connie corre para acordar o marido, mas quando ele faz o tour virtual pela casa, não há nenhuma mulher morta, nem sangue, nem nada. Apenas um tapete bege numa sala comum.
Depois disso, infelizmente, nas próximas 250 páginas a narrativa fica muito lenta e trata, na maior parte do tempo, sobre a sanidade – ou a falta dela – de Connie, seu relacionamento com Alice, sua terapeuta homeopática, com seus pais, a irmã e o marido.
Também ficamos sabendo um pouco sobre as vidas confusas de alguns personagens que trabalham em uma delegacia.
Charlie e Simon, ambos policiais, agora se casaram e estão em lua-de-mel. Nós ficamos sabendo dos acontecimentos nesse cenário através de Charlie, que narra tudo ao mesmo tempo em que tenta decidir se ela e Simon se amam de verdade.
Connie conversa com Alice sobre tudo o que aconteceu e esta a aconselha a informar o “assassinato” a Simon. Porém, quem atende ao seu chamado é Sam, substituto de Simon. Connie conta tudo a Sam nos mínimos detalhes, enquanto ele presta atenção e anota tudo. Depois de investigar a casa e não encontrar nada, Sam fala novamente com os Bowskill e acaba dizendo que, talvez, Connie possa ter imaginado o corpo na casa.
Algum tempo depois, uma outra mulher aparace na história dizendo ter visto o mesmo corpo no mesmo tour virtual pela mansão Bentley Grove. Com isso, Sam liga para Simon, que acaba encurtando a lua-de-mel para ver o que está acontecendo.
Nesse ínterim, Connie faz contato com a dona da mansão, uma médica chamada Selina, e tenta falar com ela sobre o ocorrido, mas isso só serve para piorar as coisas e deixa-la mais confusa. Ela começa a ter desmaios e ataques de pânico frequentemente, o que a deixa preocupada sobre sua saúde mental e física, se perguntando se o assassinato realmente aconteceu.
Como podemos ver, o livro é repleto de personagens (E há ainda outros personagens que eu nem mencionei!) e a narrativa é feita sob várias perspectivas diferentes. Tantas coisas acontecem que fica difícil de lembrar com quem e porquê que tudo aconteceu.
Depois de voltas e mais voltas na narrativa, o livro melhora nas últimas 150 páginas, preocupando-se em esclarecer mais como e porquê o assunto principal – a suposta morte de uma mulher – aconteceu e menos em quem foi o autor da coisa toda.
Quando vi esse livro no catálogo, eu quis ler na hora, pois eu adoro romances policiais. Mas toda minha empolgação desvaneceu-se quando, em várias vezes, me vi perdida em meio a personagens que falavam de sobre coisas das quais eu não fazia ideia do que fossem.
Outra coisa que me desagradou: Muitas e longas reflexões dos personagens sobre si mesmos, com várias conjecturas inúteis que não levavam a nada e com as quais a gente precisava conviver dentro da cabeça deles.
Por fim, há uma coisa a ser ressaltada: eu não sabia
que este livro era o 6º em uma série policial. Assim, as muitas vezes em que me
vi perdida no meio da história, devem-se ao fato de eu não ter lido os livros
anteriores. Acredito que isso tenha influído muito no meu desapontamento com a
trama.
Sim, no final da história, o mistério é resolvido e
podemos entender grande parte do que ficava sem resposta durante a narrativa,
mas também outras coisas relacionadas a personagens secundários ficaram
pendentes, certamente porque serão melhor desenvolvidas numa outra sequência.
Tenho certeza de que eu gostaria muito mais do livro
se eu tivesse lido os anteriores e estivesse 100% em sintonia com o mundo dos
personagens. O problema é que apenas os livros 2 e 6 da série foram lançados
aqui no Brasil. Desta forma, quem se interessou vai ter que caçar os demais
livros em inglês na internet.
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