Título original: Allegiant
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Trilogia: Divergente - livro 3
Páginas: 528
“Há tantas maneiras de ser corajosos nesse mundo.Às vezes,a bravura implica em entregar sua vida por algo maior que si mesmo,ou por outra pessoa.Às vezes implica abrir mão de tudo o que você já conhecia ou todos que já amou por causa de algo maior”
Neste
último livro, a sociedade baseada em facções em que Tris uma vez acreditou está
destruída pela violência e disputa de poder, e assustada por perdas e traições.
Então, quando chega a chance de explorar o mundo que se encontra depois do
muro, Tris se considera pronta. Talvez nesse novo mundo ela e Quatro possam
encontrar uma vida mais simples e seguir felizes juntos, livres de facções,
guerras e lembranças dolorosas.
O problema
é que agora a verdade se mostra ainda mais alarmante do que antes. Tudo o que
eles sabiam até agora não passava de uma farsa sem sentido. Novos fatos mudam a
visão e o coração dos personagens e, mais uma vez, Tris luta para compreender a
complexidade da natureza humana – e de si mesma – enquanto encara grandes
escolhas que envolvem coragem, alianças, amor e sacrifício.
Contada sob
dupla perspectiva, a história de Convergente encerra a trilogia, revelando
segredos e trazendo novos questionamentos ao leitor.
Daí vocês dizem: “Nossa, San, que diferente essa
resenha, você falou muito por alto”.
E eu respondo: Sim, falei, porque ninguém merece um
monte de spoiler do fim da trilogia. Não que alguém ainda não tenha lido, é
claro. Acho que só faltava eu. Ahahahahahaha
Gente, eu me apaixonei por Divergente quando li –
tanto que dei 5 estrelas, o que é muito difícil de acontecer. Amei os
personagens, o mundo construído ali era fantástico – bem melhor que Jogos
Vorazes, na minha opinião – e tudo aquilo foi apresentado de uma maneira muito
empolgante, viciante, cheia de ação e de expectativas de minha parte. E então
veio Insurgente.
Insurgente não brilhou tanto pra mim, confesso. Não
sei dizer o que houve, mas faltou algo ali. Não sei se pelo foco da narrativa
ter sido outro, ou algumas situações que não engoli muito bem... sei lá. Mas
mesmo assim, isso não me fez perder o encanto pela trilogia e fiquei
animadíssima aguardando o último livro. E ele veio.
Convergente, pra mim, foi um desapontamento total.
A história prometia tanto, havia inúmeras maneiras de se dar um final digno e
satisfatório, mas não foi o que aconteceu.
Infelizmente
Veronica Roth, apesar do trabalho fantástico que vinha fazendo, acabou perdendo
a mão e a direção da própria história, que já começava a se perder em algum
lugar no livro 2. A sensação que tenho é a de que ela já não sabia mais como seguir,
como terminar o livro no ponto em que terminou Insurgente, e aí achou mais
fácil criar um novo mundo e jogar o povo lá, dizendo: “Hey, vocês foram
enganados, era tudo um experimento, e a verdade é que neste mundo ninguém também sabe de
nada”, construindo um final em que surgem questões sobre DNA e experimentos
que, na minha concepção, simplesmente não cabiam ali e surgiram do nada. Ficou
muito só em torno disso e os personagens feito idiotas correndo pra lá e pra cá
no livro.
Quatro,
que era super forte e determinado, corajoso – fodão mesmo –, tornou-se um
garoto chato, com crise de existência e se achando o mais rejeitado porque
ninguém ia querer, já que ele não se encaixava no tal experimento.
Tris, que
sempre questionava as coisas, de repente aceita as explicações e se adapta
facilmente a tudo aquilo.
E para
terminar, as mortes sem sentido nenhum, sem propósito. Pra quê, minha gente?
Pra quê?
Claro,
esta é apenas a minha opinião. Sei que há milhões de leitores que discordam de
mim loucamente e que amaram cada cena do livro. Respeito, porque gosto é uma
coisa particular. Nem tudo que eu gosto, outras pessoas gostam também. Mas,
definitivamente, Convergente não me convenceu e foi uma das piores frustrações
da minha vida de leitora. Se Divergente tivesse sido um livro único, teria sido
perfeito.
Livros anteriores:
1. Divergente
2. Insurgente
Abaixo, o trailer do filme:
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