Título original: The lost sisterhood
Autora: Anne Fortier
Editora: Arqueiro
Páginas: 528
"Eu sou uma amazona, matadora de animais e de homens. A liberdade corre em minhas veias; corda nenhuma pode me prender. Eu nada temo; é o medo que foge de mim. Ando sempre para frente pois esse é o único caminho. Quem tentar me impedir sentirá a minha fúria.”
Diana Morgan tem 28 anos e é professora na Universidade de Oxford. Ela é especialista em
mitologia grega e tem uma obsessão pela história das Amazonas, o que lhe rende
muitas críticas e até piadinhas entre os professores da universidade (em sua
maioria homens, é claro), pois eles acreditam que a história das amazonas não é
nada mais que um mito e que Diana é ingênua por acreditar nisso.
Essa obsessão paixão pelas amazonas veio da infância, quando sua vó –
que desapareceu misteriosamente há alguns anos – lhe contava várias histórias
relacionadas às amazonas e lhe presenteou com um diário cheio de anotações
escritas numa língua estranha, que não faziam o menor sentido para ela na época.
Certo dia, na rua, um homem misterioso a aborda na rua e diz que
representa uma fundação secreta que quer contratá-la para visitar uma
escavação, a fim de decifrar umas inscrições misteriosas que têm a ver com as
amazonas.
A princípio ela diz que aquilo é absurdo, que não faz o menor sentido e
recusa. No entanto, no dia seguinte, lá está ela no aeroporto no horário
marcado para viajar com o tal homem.
Ao chegar ao seu destino, ela conhece Nick Barrán, um homem
misterioso e cheio de segredos, que a leva até templo encontrado, que eles
acreditavam pertencer à deusa da lua.
Então Diana acaba traduzindo os escritos com a ajuda do diário de sua
avó e descobre fatos sobre a primeira rainha amazona, chamada Mirina.
Vale ressaltar que o livro alterna entre presente e passado, narrando as
histórias de Diana e de Mirina.
Muitas aventuras e perigos se desdobram pelos caminhos de Nick e Diana,
que querem a todo custo provar a existência das amazonas. O problema é que
Diana é tonta demais e não sabe lidar com as coisas, não sabe em quem confiar e
tudo começa a dar errado.
Pra piorar, do nada aparece James – seu colega em Oxford e sua
paixão já há muitos anos – dizendo-se apaixonado por ela.
Diana enfrentará muitos desafios até descobrir a verdade sobre as
intenções das pessoas que a rodeiam e sobre as amazonas.
Ai que preguiça desse livro!
Quando li a sinopse, fiquei louca pra recebê-lo e começar a ler,
mas achava que a história fosse bem diferente.
A narrativa é lenta e em certos momentos acontecem umas coisas que não
fazem o menor sentido, mesmo para um livro de ficção.
Apesar de Diana ser pesquisadora e (teoricamente) experiente nesses
assuntos, ela não precisa pesquisar nada, com exceção do diário de sua vó, que
lhe entrega tudo de mão beijada. Todas as respostas estão lá.
Ela é professora e pesquisadora em Oxford há muito tempo, mas come displicentemente
em cima de um manuscrito antigo sem o menor cuidado (oi?).
Enfim... com a narrativa arrastada e esse tanto de coisas sem sentido, o
livro não me ganhou. Muito pelo contrário, eu não via a hora de acabar a leitura
pra me ver livre logo. Realmente ele não é pra mim.
Devo lembrar que não estou afirmando que o livro não é bom, porque sei
de outras pessoas que gostaram muito dele. Só estou dizendo que esse tipo de
leitura não é pra mim.
Nenhum comentário
Postar um comentário