Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Trilogia: Divergente - livro 2
Páginas: 512
“Descobri que as pessoas são compostas de camadas e mais camadas de segredos. Você pode achar que as conhece, que as entende, mas seus motivos estão sempre ocultos, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas às vezes decide confiar nelas.”
Aviso: Se você ainda não leu Divergente, esta resenha pode conter spoilers.
Quando passou pela cerimônia de iniciação, Beatrice Prior jamais poderia imaginar que, algumas semanas depois, sua vida estaria completamente diferente e que ela se encontraria sozinha no meio de uma guerra, o que a transformou numa pessoa fechada e desconfiada. Beatrice Prior não existe mais, apenas Tris.
O
plano de tomada de governo da facção da Erudição agora é de conhecimento de
todos e, apoiados por parte da Audácia, eles realizam uma caçada aos
divergentes, o que serviu para Tris descobrir que ela não era a única.
Caleb,
seu irmão, agora é a única família que lhe resta e Quatro, apesar de estar
sempre ao seu lado e lhe apoiar em tudo, parece não conseguir sua confiança.
Fugindo
da Erudição e aliando-se a outros membros da Abnegação, Tris, Quatro e Caleb
pedem refúgio na sede da Amizade. Quanto mais o tempo passa, mais fica evidente
que todos têm seus segredos e seus medos, o que só aumenta a tensão no grupo.
O
sistema de facções está por um triz. De um lado, há a Erudição querendo
governar tudo. De outro, há os sem-facção, um grupo de rebeldes insurgentes que
ganha força e está decidido a ir para a guerra e acabar de vez com esse sistema
de governo.
Neste
segundo livro, todos os personagens vivem em tensão constante, alguns
personagens ganham força, alianças inesperadas surgem e traições acontecem.
Confesso
que em vários momentos o comportamento de Tris me irritou, mas aí eu me lembro
de que, apesar de tudo, ela é uma adolescente de dezesseis anos. Quatro, que no
primeiro livro era todo cheio de si e muito seguro, agora parece que ficou meio
bobo.
Acho
que foi dada muita importância a alguns momentos irrelevantes da história, mas
mesmo assim gostei bastante do livro. Não faltou ação, o que foi muito legal.
A
história não me surpreendeu, mas também não me decepcionou. Acho que manteve-se
dentro do que o gênero da distopia oferece e eu estou bem curiosa para saber
como a trilogia termina.
E
mais curiosa ainda eu estou para saber como ficará o filme, que estreará agora,
no dia 19.
Continuo
gostando bastante da trilogia e recomendo para todos que gostam de distopias.
Abaixo,
trailer de Insurgente.
Livro anterior:
1 - Divergente
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