Título original: The Selection
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Trilogia: Livro 1
Páginas: 368
Primeiro livro de
uma trilogia distópica, A Seleção nos traz a história de um país chamado Illéa,
onde o governo se dá pela monarquia e a sociedade é separada por castas, que
são oito no total. As castas são basicamente classificada com a profissão e
quantidade de dinheiro de uma família, começando da Um, que é a realeza e indo
até a Oito, à qual pertencem as famílias mais pobres e serviçais.
Quando um príncipe
da realeza está na idade de casar, é realizado um concurso chamado A Seleção: um
reality show transmitido para todo o país, onde meninas de todas as castas mais
pobres participam tendo aulas de etiqueta, de como se vestir, disputando entre
si o coração do príncipe, que, ao final do concurso, escolherá uma das plebeias
para ser sua esposa.
America Singer e sua
família fazem parte da casta Cinco, a casta dos artistas, e o seu amor, Aspen,
da casta Seis, o que o torna ainda mais pobre do que ela. Em Illéa não são
permitidos os romances e casamentos entre pessoas de castas diferentes, o que
nos faz concluir que, desde o começo, o romance entre os jovens, ambos na casa
dos dezesseis, dezessete anos, está fadado ao fracasso. Mas de alguma maneira
eles acreditam que tudo dará certo.
Mas eles não
esperavam que uma Seleção fosse ocorrer naquele ano e, muito menos, que America
fosse convocada para participar. E foi o que aconteceu.
Assim ela parte
para o castelo, para concorrer com outras 34 meninas, o que não seria difícil para
ela, uma vez que estava decidida a fracassar desde o começo. Ela não queria
nada com o príncipe, queria Aspen.
Porém, ao conhecer
Maxon, o príncipe, as coisas não acabam saindo como ela planejara.
Não sei se é por
ter começado o livro com a expectativa nas alturas, já que o livro é
recomendadíssimo por todo mundo, ou se é porque eu ando bem cansada de distopias
– provavelmente sejam as duas coisas juntas –, mas o fato é que eu não gostei tanto do
livro quanto esperava gostar.
Não é uma história
ruim. America é uma protagonista divertida, dotada de um humor na medida certa,
inteligente e bocuda, falando sempre o que lhe vem à cabeça. É justa e
determinada, diferente de muitas personagens pamonhas que vemos por aí.
Maxon e Aspen são
dois fofos, cada um à sua maneira. Enquanto Maxon é educadinho, cavalheiro e
até ingênuo, Aspen já apanhou da vida, conhece a realidade fora dos muros do palácio
e sabe que não é nenhum mar de rosas, mas também é um garoto apaixonado pela
vida, por sua família, por America.
Mas a fórmula é a
padrão de toda distopia: uma sociedade desigual onde os menos favorecidos
sofrem com um governo opressor, rebelando-se no fim, e a protagonista dividida
entre dois mocinhos. Foi isso que me frustrou. Eu gosto de distopias, mas já
não me animo mais a começar nenhuma nova, visto que a fórmula do enredo não
muda nunca. Vou apenas terminar as que já comecei.
Mas é claro que eu
sei que há muita gente que amou os livros e que continuam adorando. Então, para
essas pessoas, eu recomendo. :)
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