Autora: Kimberly McCreight
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Quanto da sua vida você conta para sua mãe?
Você realmente sabe o que se passa na cabeça da sua filha?
Amelia Baron era uma
garota de quinze anos e estudava num colégio de elite de Nova York, no 2º ano
do ensino médio.
Numa manhã de Outubro,
sua mãe, Kate, recebe uma ligação da escola, pedindo para que ela fosse
imediatamente ao local, para buscar sua filha, que havia sido suspensa. Uma
hora depois, quando Kate chega, encontra policiais e toda a escola cercada. E
então vem a notícia: Amélia havia pulado do telhado. Se suicidara, segundo a
polícia.
Depois da precária e
apressada investigação, a polícia conclui que Amélia havia se suicidado por ser
acusada de ter plagiado um trabalho de escola. Apesar de não acreditar nisso e
não concordar, não há nada mais que Kate possa fazer, pois o caso foi fechado.
Algumas semanas depois,
no seu primeiro dia de volta ao trabalho, ela recebe uma mensagem em seu
celular, de um número privado, com as seguintes palavras:
Amelia não pulou.
Desnorteada, ela pensa
que não passou de uma brincadeira de muito mau gosto, mas outras mensagens
tornam a chegar, também de um celular desconhecido. Seguindo sua intuição, ao
invés de deixar pra lá, Kate retoma a busca por respostas.
Depois de um pouco de
trabalho, ela convence a polícia a reabrir o caso da morte da filha e a refazer
todos os passos da investigação.
De sua parte, Kate faz o
que não havia tido coragem de fazer antes: vasculha o o quarto, o computador e
o telefone de filha. E então ela começa a perceber que não conhecia aquela
Amelia que ela começou a descobrir.
O livro alterna a
narrativa entre a ótica de Amelia (enquanto estava viva) e o presente de Kate,
lutando para descobrir como e por quê sua filha morreu.
Reconstruindo Amelia é
um romance de suspense – sem dar medo – sobre a busca de uma mãe por respostas
sobre a morte da filha. No entanto, muito mais do que a morte, ela também
descobrirá a vida.
Os clubes
(fraternidades) escolares não são uma realidade em nosso país. Não é algo de
nossa cultura. No entanto, para os países onde há esse costume, fica o alerta
para o que pode acontecer e sobre como algumas fraternidades – e pessoas, é
claro – podem ser muito, muito cruéis.
Além desse assunto, o
livro também traz temas como o primeiro amor, homossexualidade, bullying, amizades
e família.
Kimberly McCreight
encontrou uma maneira interessante de abordar esses assuntos dentro de uma
história de mistério.
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