Autor: Eduardo Moreira
Editora: Record
Páginas: 160
Classificação: (1 a 5)
Sinopse: Autor do best-seller “Encantadores de vidas”, Eduardo Moreira se aventura pela ficção para contar a história de Pólio e sua jornada por autoconhecimento. Em capítulos curtos, narra o encontro do jovem com o sábio Laervas, mestre de quem se tornará amigo e aprendiz, e com quem encontrará os caminhos de se compreender e de se recolocar no mundo. Nessa metáfora do processo de amadurecimento pessoal, Eduardo investe numa prosa que é um poderoso convite à meditação. Dia após dia, Pólio e Laervas dedicam-se a caminhadas pela floresta, explorando os arredores da montanha onde o sábio vive, isolado e em comunhão com o meio ambiente. Nos detalhes do cotidiano, Pólio aprende a observar a natureza, engrenagem da qual extrai lições que o acompanharão para sempre. O jovem, à procura de respostas para sua própria vida, depara-se com experiências que em muito ampliarão a expectativa inicial e que lhe oferecerão meios para uma existência fundamentada no presente e na humildade. A vida na floresta o ensinará a não julgar os outros pela primeira impressão e a reconhecer que, às vezes, é preciso recomeçar do zero. O livro seduz pelos ideais de liberdade e pela mensagem de paz que oferece ao leitor. As ilustrações enriquecem as palavras do autor, que mais uma vez nos mostra que é possível superar os obstáculos mais improváveis, sobretudo aqueles que nós mesmos nos impomos e que freiam o verdadeiro potencial de uma vida.
Escrito por Eduardo Moreira, o livro nos traz uma ótima reflexão sobre a vida e sobre as coisas ao nosso redor, focando principalmente a natureza.
Aqui conhecemos a história de Pólio, um cara que decide partir em busca do verdadeiro sentido da vida. Para isso, sai à procura de um velho homem, sobre quem muitos falavam, mas que dele pouco se sabia. Seu nome era Laervas um sábio (meio Sócrates? Haha) que vivera toda sua vida nas montanhas. Laervas era uma pessoa simples, sem luxo algum e sempre procurava aprender com a natureza. Ele dizia que nada é em vão, tudo no mundo tem um significado e algo sobre o que refletir. Dizia também que nada era igual, um graveto aqui não era igual ao dali, a pedra aqui não era igual àquela de lá e que todos os objetos, independente de quais fossem, proporcionavam-lhe uma grande reflexão sobre a vida.
Pólio, longe das grandes cidades ou barulhos ensurdecedores de carros, ambulâncias e pessoas, buscava o autoconhecimento. E ele consegue isso ao lado de Laervas. Dia a dia caminhavam pela floresta observando todo e qualquer minúsculo detalhe, desde os grandes animais como onças até os pequenos insetos como as formigas.
Cada capítulo continha uma reflexão linda (mais ainda pra mim, que adoro filosofia *=*) e, sempre no final de cada um, Laervas deixava alguma frase ou explicação a Pólio sobre tal reflexão:
“- O medo é um grande aliado, pois nos impõe limitações, nos ensina e faz com que nos conheçamos melhor. Atos de coragem, na maioria das vezes, vêm de medos anteriores. Se você não tivesse medo do lobo, não pegaria a pedra para se defender. Quanto ao medo de morrer, só é prejudicial quando se transforma em medo de viver. Muitas pessoas, por temerem a morte vivem constantemente com medo e deixam de fazer várias coisas belas, sem com isso escapar da morte. Este medo, porém, como já lhe falei, se encarado corretamente, impõe-nos limitações sadias e nos impede de brincar com nossas vidas, o dom divino mais precioso que temos.” (p. 127)
Um comentário
Hi San
Achei a resenha interessante!
Livro parece ser muito bom ...
bj =)
Postar um comentário