Título original: The Statistical Probability of Love at First Sight
Autora: Jennifer E. Smith
Editora: Galera REcord
Páginas: 224
Sinopse: Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o
público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é
uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem
imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente
o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo
depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a
seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que
o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história
de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se
extravia.
Aeroportos são lugares de chegadas e partidas,
encontros e desencontros.
Sendo assim, nenhum outro cenário combinaria mais
com o momento em que os caminhos de Hadley e Oliver se cruzam.
Hadley tinha 17 anos. Oliver, 18.
Ela está passando por uma crise. Seus pais se
separaram há algum tempo e ela estava começando a entender isso quando chegou a
notícia de que seu pai se casaria novamente – com a moça por quem ele deixou
sua mãe – e que a noiva fazia questão de que ela fosse a madrinha. Hadley
chorou, esperneou, mas não teve jeito: lá estava ela, no aeroporto, a caminho
de Londres para ser a madrinha no casamento de seu pai, magoada e com raiva.
Na verdade, já era para Hadley estar no avião, mas
por causa de 4 MINUTOS de atraso, perdera o voo e terá de esperar pelo próximo,
o que a deixa menos animada ainda.
E aí surge Oliver. Ele estava ali o tempo todo,
assistindo ao infortúnio daquela garota desconhecida, que agora procurava
alguém que pudesse cuidar de sua mala enquanto ela ia ao banheiro.
Oliver se oferece para fazer o favor, ela fica meio
desconfiada e desiste de ir, mas agora já é tarde, pois parece que ele decidiu
fazer-lhe companhia.
Conversando, eles descobrem que estarão no mesmo voo
dali algumas horas. A conversa acaba sendo agradável, então esperam juntos.
E para Hadley, que a princípio desconfiava do
garoto, agora era difícil imaginar a viagem sem ele.
Eles conversaram sobre várias coisas. Família, escola,
filmes, música. Oliver é encantador, educado e engraçado, o que faz com que ela
sinta-se à vontade perto dele.
E de repente ela fica mais feliz, mais segura, porque,
por causa daqueles 4 minutos de atraso, sua vida mudaria de um jeito que ela
jamais poderia imaginar.
A probabilidade estatística do amor à primeira
vista é uma gracinha de livro, bem diferente do que eu imaginava. É uma
história curta, se passa em apenas 24 horas, mas ao mesmo tempo em que é leve e
gostosa, consegue ser profunda de alguma maneira.
Não é um livro somente sobre amor adolescente. É
sobre família, sobre perdão e sobre olhar a vida sob novas perspectivas. E
também é sobre começos e recomeços.
Uma narrativa deliciosa, que nos absorve tanto que a
gente até se assusta quando chega ao final do livro – sim, porque dá pra ler em
poucas horas.
Há quem compare a história com a de Um Dia, mas,
sinceramente, eu acho que não tem nada a ver uma com outra. Dexter era imaturo,
egoísta e irresponsável, Emma era simplesmente de outro mundo por aturá-lo.
Sequer o contexto é parecido. Nada a ver mesmo. Acho que remete mais a Anna e o Beijo Francês, por causa da doçura.
Oliver não poderia ser mais fofo, Hadley não poderia
ser mais real. A combinação disso foi o fechar de um livro com um sorriso no
rosto e uma lágrima escorrendo no canto do olho.
Enfim, tudo o que eu posso dizer é que eu recomendo
muito!
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