Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Páginas: 365
Sinopse: Gerry e Holly eram namorados de infância e
ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre,
deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly
descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova
vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa,
Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.
“Gerry havia partido para nunca mais voltar. Era a realidade.”
Nas brincadeiras entre Gerry e
Holly, ele sempre dizia que deixaria uma lista para ela quando morresse. Uma
lista de coisas a fazer, pois tinha a certeza de que ela não saberia se virar
sem ele. Mas ele não imaginava que iria morrer antes dela de fato. E tão logo.
Holly e Garry eram mais que
marido e mulher, eram melhores amigos, cúmplices, eram tudo um para o outro.
Quando ele morre, Holly perde seu chão e sua vontade de viver. Não sai mais de
casa, não liga para os amigos, não come, não toma banho, nem quer conversar com
ninguém. Porém, um dia sua mãe liga e avisa que havia chegado para ela um pacote
e que ela precisava ir buscá-lo. Ela não sabia o que era, apenas disse que
estava escrito “A Lista” no verso do tal pacote. Holly se lembrou da promessa.
Quando abre o pacote, ela vê que
há vários envelopes, um para cada mês do ano, que só podem ser abertos no mês
correspondente. Em cada um deles, há uma coisa que Holly deve fazer.
Uma confusão de sentimentos a
preenchem: saudade, raiva (pois se ele estivesse vivo, ela não precisaria da
lista), amor (e muito mais saudade!) e necessidade. Holly se apegou àqueles
envelopes na ânsia de ter um pouquinho mais de Gerry antes de ele ir embora
para sempre. Enquanto ela tivesse os envelopes, ele estaria por perto, ela
sentia. Ela sabia.
E então ela parte nessa jornada
de um novo recomeço, seguindo o caminho apontado por Gerry, nos levando
consigo.
O começo desse livro foi
extremamente difícil pra mim. A perda de Gerry tão recente e o modo como Holly
se sentia... e depois ela encontrando as cartas... Nossa! Até a terceira carta
eu chorei muito, muito mesmo! Tanto que tive que dar uma pausa na leitura e ler
outra coisa, pra depois então retomar. E deu certo. Depois disso eu chorei
menos. (rs)
É linda a maneira como Holly vai
se abrindo pra vida novamente e vai deixando Gerry partir. Não que ela o tenha
esquecido, nada disso. Mas ela aprende a conviver com sua ausência.
Há muitos momentos engraçados,
onde ela lembra uma ou outra situação com Gerry onde ele, sempre de bom humor,
fazia uma gracinha ou uma surpresa e mandava embora toda a energia ruim. Há
outros momentos em que choramos com as palavras de Gerry, ou quando imaginamos
o esforço dele para preparar essa ou aquela surpresa para Holly e vemos o
tamanho de seu amor, que sabia que ela não ia conseguir seguir na sua ausência
e precisaria que ele ficasse por aqui por um pouco mais de tempo, mesmo que de
maneira diferente. Ele pensou em absolutamente tudo.
Acompanhar essa parte da vida de
Holly nos faz crescer. Faz com que olhemos para nós mesmos e enxerguemos a
parte boa daquilo que até então só víamos como ruim.
O livro é bem diferente do filme,
mas ambos são igualmente lindos, cada um a seu modo.
P. S. Eu te amo é um livro pra se
guardar no coração.
Abaixo, o trailer do filme.
Nenhum comentário
Postar um comentário