Bom dia, turma, tudo bem?
Eu li isso no site da revista Superinteressante alguns dias atrás e simplesmente tive que dividir com vocês!
Não é novidade pra ninguém aqui o quanto eu amo O Senhor dos Anéis. Então imaginem o autor recitando um poema na língua dos elfos! Just Awesome! Espero que aproveitem a matéria, porque eu adorei!
Se você conhece minimamente a obra de J. R. R. Tolkien, o que eu acho muito provável, já deve ter ouvido falar que o cara inventou idiomas inteiros para cada criatura fantástica presente na Terra Média. Uma dessas línguas, possivelmente a mais famosa, é o Quenya, um dos idiomas élficos.
Quando Tolkien criou o vocabulário, alfabeto e tudo mais para que os elfos da história pudessem conversar, ele aproveitou para escrever algumas obras literárias em élfico. Afinal, por que desperdiçar um idioma inteiro só com diálogos, né?
Uma dessas peças literárias é o poema “Namárië” (Adeus), também conhecido como “O Lamento de Galadriel”. O poema é o maior texto escrito nessa língua e figura na coleção “The Road Goes Ever On”, uma reunião de canções folclóricas que são entoadas em vários cantos da Terra Média.
Bem, como Tolkien já tinha criado um idioma e escrito obras completas nele, nada mais lógico que recitar a própria poesia. E foi isso mesmo que ele fez. No vídeo abaixo, você ouve o pai de Frodo falando em Quenya. Dá até pra imaginar um audiobook da Trilogia do Anel toda em élfico. Ouve aí.
A tradução aproximada para o português ficaria ~~mais ou menos~~ assim:
Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.
Longos anos inumeráveis como as asas das árvores!
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel
Em salões altos além do oeste,
Sob as abóbadas azuis de Varda
Onde as estrelas tremem na canção
De sua voz de Santa e Rainha.
Quem agora há de encher-me a taça outra vez?
Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre.
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!
do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
sobre as ondas espumantes entre nós
E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre.
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!
Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar.
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!
Fonte: Aqui
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