Título Original: Going Too Far
Editora: Pandorga
Autor: Jennifer Echols
Número de páginas: 240
Sinopse: Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais… e quase não consegue voltar.John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta…
Bem, diferente da monga da Zoey em Como Fui Esquecer Você, aqui nós temos Meg, uma garota de 17 anos completamente rebelde. E do cabelo azul.
Meg é impulsiva e não se importa nem um pouco com o que os outros pensam. Faz o que quer, quando quer, sem se importar com as consequências. Seu lema é curtir a vida. Mas faz questão de não manter laços com ninguém. Não tem amigos e nem namorado. Apesar de sair com garotos, só o faz por sexo, sem compromisso (Eu disse que ela só tem 17 anos? Meninas adolescentes, por favor, não façam isso em casa, é só um livro, tá bom? rsrs). Ela não quer se prender a absolutamente ninguém.
Porém, toda essa imagem de bad girl de Meg é apenas uma máscara para esconder seus medos e suas dores, para que ninguém saiba como ela realmente é. Assim, com seus piercings e tatuagens, sua boca suja, seu cabelo azul e seu comportamento rebelde e lascivo, Meg só pensa em terminar o colégio e ir pra faculdade, pra longe daquela cidade e pra longe de seus pais. E só faltam alguns meses pra isso.
No entanto, numa noite em que ela saiu para se divertir (do seu jeito) com alguns amigos, o grupo – bêbado e chapado, devo ressaltar – resolve se aventurar numa ponte ferroviária onde um casal de namorados fora morto há algum tempo. Diz a lenda sobre os dois, que eles foram lá para namorar, o trem estava chegando e a moça enroscou os pés nos trilhos. O namorado voltou pra ajudar e BUM! Lá se foram...
Enfim, lá estavam Meg e seus amigos fazendo o que chamavam de diversão quando, de repente, ouvem uma sirene e um policial ordenando que saíssem de lá. O policial era After.John After (por quem suspiro até agora). O grupo é levado preso por beber na ponte e cada um será obrigado a passar uma semana trabalhando na comunidade. Um trabalhará com os bombeiros, outro com os paramédicos e outro com a polícia. E quem foi escalada para trabalhar com a polícia? Sim, ela mesma: Meg.
E então, praguejando a vida e a existência de John After por ele fazê-la perder as férias de verão em Miami - onde veria a praia pela primeira vez - Meg começa seu trabalho de detenção. A princípio, ela tinha achado que John era bem mais velho, casado e pai de 14 filhos. Então, depois de algum tempo, ela o reconhece: ele havia se formado na escola antes dela, tinha apenas 19 anos. Porém, apesar da pouca idade, John também tinha seus traumas, seus fantasmas e sua terrível obsessão com a tal ponte. A vida de John era vigiar a bendita ponte. Mas ele também era um excelente policial, corajoso e muito respeitado na cidade.
E assim temos Meg e John.
Meg, que vivia sem limites e não estava nem aí com nada.
John, que levava a vida muito a sério.
Meg, que tudo o que mais queria na vida era sair daquela cidade que a sufocava.
John, que havia fincado raízes naquele lugar e estava determinado a ser policial o resto da vida naquela cidade.
Meg, que tinha a língua afiada, falava sem pensar e agia por impulso.
John, que era cuidadoso, ponderante e sensato.
Não poderiam ser mais diferentes um do outro. Mas mesmo assim, eles se apaixonaram.
Um romance que estava fadado ao fracasso, uma vez que o objetivo de Meg era partir e o de John era ficar.
E é nessa semana em que os dois passam trabalhando juntos - entre perseguições, perigos, assaltos e acidentes – que as máscaras caem, os medos são expostos, feridas são abertas e os segredos revelados.
Eu comecei a leitura meio desconfiada, com medo de que encontrasse outra tonta nesse livro – não me levem a mal, Como Fui Esquecer Você é bem legal, só a Zoey que me irritou -, mas Longe Demais é muito melhor!
As coisas giram em torno de bebida, sexo e drogas, mas eu acho que isso, apesar de meio pesado, se torna importante no livro, pois os próprios personagens nos fazem refletir muito sobre o quanto a vida é valiosa para ser desperdiçada com coisas ruins.
É um romance. Não daqueles que nos faz chorar, mas é intenso. E com certeza nos faz suspirar, porque eu quero ler o livro novamente só por causa do After. Pra mim, eu aceitariaAfter como meu Forever sem problema nenhum... rsrs.
Enfim, o livro está recomendadíssimo e na lista dos meus favoritos!
Tá esperando o que? Corre ler!
3 comentários
adorei esse livro. é mt bom!
Esse livro parece ser tão incrivel. Já ouviu muita resenha positiva pra ele. E a capa é fabulosa.
Beijos, Julia
Tijolinha, Books & Fanfics
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AMEI tua resenha *-*
Esse policial deve ser um pecado, Sanzinha! :D~
Não gosto muito dos certinhos, mas desse acho que vou gostar, rs.
Achei a diagramação da Pandorga bem caprichada também!
Quando ler, com certeza, te conto o que eu achei!
:*
Mi
Inteiramente Diva
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