Editora: Multifoco
Autor: Allan Pitz
Páginas: 98
Classificação:
Sinopse: Delirante, frenético e alucinante é o ritmo que Pitz imprime a essa saga do absurdo (mas que tem forte conotação de realidade, pois, apesar de sugerir uma alegoria, é plenamente observável para além da ficção), envolvendo o leitor na claustrofóbica experiência do personagem-narrador, que foge não se sabe de onde e não se sabe para onde vai. Um ônibus que surge inesperado, conduzido por um motorista improvável, rumo a uma estrada desértica, desfilando por paisagens vivíssimas e surreais nos faz confrontar com o absurdo contido na própria história da humanidade. Ao embarcar junto com o protagonista e narrador Franz, um técnico de informática em sua aparente fuga do cáustico sol que castiga, o leitor é incitado a uma viagem desconfortável, mas altamente reveladora.
Franz é um Técnico em Informática que subiu no primeiro ônibus que viu porque precisava fugir. De quem? Não sei. Nem ele mesmo sabe.
Ao perguntar ao motorista qual é o destino do ônibus, a resposta que ele recebe é: “O ponto final”.
Mas onde fica o ponto final? Também não sabemos.
E então Franz começa a prestar atenção na estrada que, curiosamente, está deserta. Não há carros ou pessoas passando por ela, apenas seu ônibus. De tempos em tempos, vão passando pelas estações, conhecidas como Estação nº 1, Estação nº 2 e assim por diante. A cada estação, a paisagem muda e Franz se vê perdido entre os mais estranhos cenários e acontecimentos.
Mas por que tudo isso, afinal?
Franz precisa se lembrar do motivo de ele ter entrado naquele ônibus. Não foi por acaso. Também precisa se lembrar de quem ele fugia e porque ele havia chegado ali. À medida que se aproxima do destino do ônibus, suas lembranças vão ressurgindo e montando o misterioso quebra-cabeça sobre sua vida e sobre quem ele é.
Se eu contar mais do que isso, a leitura simplesmente perde a graça e a surpresa.
Tenho que dizer que, embora esse não seja um dos meus estilos favoritos de livros, fiquei muito surpresa com a trama de Allan Pitz.
Estação Jugular é um livro que começa aparentemente sem sentido, mas que, no decorrer da leitura, nos revela coisas interessantíssimas e nos faz refletir sobre como temos vivido nossa vida e os efeitos que causam as nossas ações.
Allan encontrou uma maneira muito criativa de tratar sobre essa reflexão e nos trazer valiosas lições para a vida.
Sem dúvida, é um livro que me surpreendeu muito e que eu recomendo a todo mundo!
6 comentários
Ele tem um jeito todo único de escrever, né? Fiquei curiosa e espero poder ler logo.
Beijos, gêmea.
Oi San... nossa pela capa imaginava uma trama até sem muita mensagem por traz. Mas parece que não é bem assim... Gostei da resenha!!
Beijoss
Parabéns pela resenha Sanzinha! Estou ansiosa para ler Estação Jugular. Beijos!
Olá. Fiquei curiosa com esta resenha para ler o livro...adorei. Já tinha entrevistado este autor um tempinho atrás. Mas este livro não conhecia. bjus
Oi Sanzinha!
Adoro esses livros misteriosos demais! Sem dúvidas irá pra minha lista de desejados!
Beijos!
Sanzinha
O nome do livro é demais!
com carinho Monica
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